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E da mão do anjo subiu diante de Deus
a fumaça do incenso com as


orações dos santos.
Ap. 8:4

...e taças de ouro cheias de incenso,

que são as orações dos santos.
Ap 5:8c

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Por que Jesus orava?

                                                                  
                   
                                      "Senhor, ensina-nos a orar"


Jesus orava. Nós podemos ver, em nossas próprias limitações e necessidade, razões para orar. Mas, o que estava atrás das orações de Jesus? Jesus é Divino, Todo-poderoso, o Eu Sou, Jeová. Que necessidades suas poderiam ser satisfeitas com oração? Contudo, ali estava ele em forte choro, lágrimas e devoção, orando (Hebreus 5:7).

Quando ele tomou a humanidade sobre si mesmo, ele ainda era aquele que sempre existia, e existe. Mas, por muitas razões no plano de Deus, por ter sido gerado como um homem, ele tomou voluntariamente a relação de Filho para Pai, e aprendeu a obediência. Esta posição estabelecia, não somente identidade carnal conosco, mas identidade moral também, na exigência de sujeição.

Tendo vindo para fazer a vontade de outro, ele era guiado pelo Espírito (Lucas 4:1,14), e operava milagres pelo poder do Espírito Santo (Atos 10:38), e não pela sua própria vontade (Marcos 5:30). Ele orava porque confiava na providência do céu.

O reconhecimento desta providência levou a orações de agradecimento. Ele agradecia a Deus pelo alimento
(Mateus 15:36). Outra oraçao de agradecimento demonstrava sua associação com o Pai, para que aqueles que estavam na ressurreição de Lázaro pudessem entender que ele tinha sido enviado por Deus (João 11:41-42). Nossas orações podem identificar-nos com Deus.

Eu cresci num lugar e num tempo quando as pessoas eram muito modestas na expressão pública de fé. Seria "exibição" dar graças num restaurante. Mas, agora, eu creio que é bom para o mundo ver que há aqueles que reconhecem Deus como fonte de bênçãos, recebendo seu alimento com agradecimento, mesmo em público, desse modo expressando relação, como Jesus o fez. Para evitar o exibicionismo, pode-se fechar no quarto para orações mais longas.

Enfrentando arrogância intelectual, Jesus dava graças pelo propósito partilhado com respeito à verdade, escondida dos orgulhosos que apreciam suas próprias respostas, mas revelada aos humildes que a buscam (Mateus 11:25-26). Do mesmo modo, quando nossos propósitos estão em harmonia com o de Deus, não seremos abalados pelas pessoas notáveis desta escuridão. Daremos graças a Deus porque as insolentes celebridades do mundo não definem a verdade.

Jesus orava antes de iniciar a obra de Deus. Ele passou toda a noite orando antes de nomear os Doze (Lucas 6:12). Todos os pormenores desgastantes para iniciar uma obra não deverão inibir a oração, mas ordená-la. Continuar avante rumo à "glória de Deus" com uma petição inadequada sugere egoísmo e demasiada confiança em si mesmo.

O cansaço depois da ação também encontrou Jesus em oração. Ouvindo falar da morte de João, Jesus procurou a solidão, mas foi tragado pela maré humana que o seguia. Depois de curar os seus doentes, de alimentá-los, e de mandar embora seus discípulos, ele subiu a um monte para orar (Mateus 14:13-21). Seguindo-se outros dias estafantes, ele buscou alívio num lugar deserto (Marcos 1:25; Lucas 5:12-16), para orar.

Quando estamos muito pressionados, as orações de Jesus oferecem um melhor exemplo do que o sono desesperado de Elias, depois do triunfo sobre os profetas de Baal. Percebeu? A conseqüência do triunfo pode levar à decepção e à depressão. A fadiga pode trazer a vulnerabilidade e a tentação quando a oposição é implacável. Jesus encheu períodos em seguida a grande atividade com oração. Isto restaura a força, confiando na Fonte do triunfo.

A petição e a intercessão estão ligadas na oração de Jesus precedendo o Getsêmani (João 17). Ele apreciava a comunhão com o Pai. Ele também ansiava por uma maior comunhão que tinha sido rompida pela sua encarnação. A comunhão se tece por meio da oração. A intimidade com Deus leva a oração. Mas a necessidade reconhecida por maior intimidade é buscada adequadamente e efetivada na oração.

Outra marca dessa oração era a preocupação com outros, mais tarde exprimida na notável oração depois que Satanás procurou a queda de Pedro. Jesus orou para que a fé de Pedro não falhasse. Isto ensina-nos mais do que entendemos. Ele pediu ao Pai por algo que exigiria um ato de vontade por um outro. Desde que Deus não compeliria Pedro contra sua vontade, Deus tem que ter meios providênciais que podem afetar nossas escolhas ou, então, por que Jesus pediria? Um auxílio óbvio a Pedro foi o conhecimento de que Jesus oraria por sua fé. O conhecimento de nossas orações, por aqueles por quem oramos, pode ser acrescentado aos fatores favoráveis dos outros meios de Deus quando oramos.

Estas são algumas coisas que ocasionaram as orações de Jesus: sua sujeição e confiança, o agradecimento, o início de uma obra, o fim de um trabalho, a necessidade e o desejo de uma comunhão com Deus, a necessidade de outros verem esta comunhão, e a intercessão pelos outros. E, naturalmente, a necessidade de força no jardim. E minhas orações? Que sejam como as de Jesus!

por Dale Smelser

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Motivados a orar?


                                            
 
                                                   “Senhor, ensina-nos a orar”
Motivar cristãos a orar? Parece estranho, não é? Entre todas as pessoas que não precisariam de motivação para orar, os cristãos não precisariam. Contudo, por várias razões, precisamos ser motivados a orar mais freqüentemente e mais fervorosamente. Há várias passagens que ajudarão a encorajar-nos a orar melhor, cada uma delas com a sua própria instrução. Contudo, para mim uma passagem sobressai – 1 Timóteo 2:1-7: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda a piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos. Para isto fui designado pregador e apóstolo (afirmo verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.”
 
Exortados por Paulo
 
Paulo escreve a Timóteo, para que este se conduza corretamente e cumpra o seu serviço em Éfeso (veja 3:14-15). É interessante notar que Paulo começa ensinando as pessoas a orar (2:1), e orar corretamente (2:8). A importância da oração é evidenciada pelo fato que Paulo começou com esta instrução. Se era o ponto de partida para Paulo, Timóteo e mesmo para os apóstolos (veja Atos 6:4), certamente a importância da oração não pode ser exagerada.
 
Várias circunstâncias da vida
 
Devido a ambientes, tempo e lugar, as pessoas se acham em várias circunstâncias. Não somente são pessoas diferentes umas das outras, até mesmo as circunstâncias na vida de uma pessoa podem mudar, algumas vezes drasticamente. Ambos estes fatos pedem vários tipos de orações. Paulo alista três tipos de orações em sua breve instrução a Timóteo (2:1). Súplicas são petições específicas a Deus pelas suas próprias necessidades. Conquanto devamos guardar-nos contra orar egoistamente (Tiago 4:3), é certo pedirmos por nossas legítimas necessidades e desejos. Intercessões são orações a Deus pelas necessidades de outros. As aplicações das intercessões por outros são incontáveis, e muitas delas mencionamos freqüentemente. Isto nos ajuda também a olhar além de nós mesmos e focalizar em outros. Ações de graças são, naturalmente, dar graças a Deus pelas bênçãos recebidas dele. É vergonhoso ser ingrato (Lucas 17:17-18; Colossenses 3:15). Contudo, isto inclui ações de graças “por todos os homens” – irmãos, família, amigos e igualmente inimigos. Qualquer destes pode ser um desafio para a vida fiel de tempos em tempos, por isso precisamos ser cuidadosos. Há tanto em nossas próprias vidas e nas vidas de outros pelo que orar que precisamos estar ativos!
 
Todos os homens precisam orar
 
Já comentamos brevemente sobre várias circunstâncias que deverão motivarnos a orar. Agora, passamos a várias pessoas que precisam de nossas orações. Paulo especifica duas: reis e todos aqueles que têm autoridade (2:2). Podemos entender facilmente isto considerando o peso das responsabilidades que acompanham tais posições. Também é interessante notar que isto foi escrito durante o tempo do cruel e depravado governante Nero. Se Paulo instruiu os cristãos a orar por alguém como ele, certamente podemos orar por nossos chefes civis hoje! Paulo precedeu isto, porém, com “em favor de todos os homens”. É fácil orar por aqueles que são bons para nós (Mateus 5:46-47). Paulo não pára aqui. Orar por “todos os homens” incluirá tais pessoas como parentes rabugentos e irritadiços, vizinhos antipáticos ou patrões abusadores. Deverá incluir até aquele cristão fraco sentado do lado de lá, ou aquele irmão maçante que nos amofina constantemente. Deverá incluir até aquele colega de trabalho que insiste em “nos cutucar” até que percamos a paciência. Como vemos, irmãos e irmãs, quando realmente paramos para pensar nisso, há tantas pessoas pelas quais deveríamos orar, começando por nós mesmos. Temos tanto que orar, não é mesmo?
 
Vidas tranqüilas e pacíficas
 
Paz de espírito e de vida, que mercadoria cara em nossos dias! Oração habitual e fervorosa contribui para ambas estas coisas. Nosso Deus a quem servimos pede aos seus filhos que orem persistentemente a ele (Lucas 11:5- 13; 18:1-8). Quando orarmos de acordo com sua vontade (1 João 5:14-15), Deus ouvirá o transbordar de nossos corações. Este transbordar pode ser por nossos próprios pecados, para resistir à tentação, por sabedoria, ou pode ser apenas porque não temos ninguém mais para quem possamos apelar! Podemos colocar nossos cuidados sobre ele porque ele cuida de nós (1 Pedro 5:7).
Podemos ter paz interior, mas também tranqüilidade exterior. Em sua providência, Deus vê as necessidades de seus filhos fiéis. Isto inclui provisão e proteção. Não significa que nunca teremos tempos duros ou desafios à nossa fé, mas que temos um Deus que está em comando completo e que preservará seus filhos fiéis (João 10:28-29). Então, deixe os desafios das circunstâncias virem como puderem; orações fiéis, fervorosas valem muito para uma vida pacífica e devotada (Tiago 5:16; 1 Timóteo 2:2).
 
Bom e aceitável por Deus
 
Deus sabe o que é melhor para nós (Deuteronômio 6:24). Ele sabe o que precisamos antes que o peçamos a ele (Mateus 6:32). Então, por que ele nos instrui a orar? Porque ele sabe que é melhor para seus filhos comunicar regularmente suas necessidades e desejos a ele! Agradamos a Deus quando oramos como deveríamos; o que isto sugere se oramos de outro modo? Nossa meta como cristãos é “seu inteiro agrado” (Colossenses 1:10; 2 Coríntios 5:9). Ele sabe os benefícios que recebemos da oração e se agrada quando tiramos vantagem plena das bênçãos que ele oferece quando oramos com fé.
 
Cristo, nosso mediador
 
Um mediador é alguém que trabalha em benefício de outro. Cristo é nosso Mediador com Deus. Sua mediação foi inicialmente cumprida em sua crucificação, mas estende-se além disso. Temos um simpático Sumo Sacerdote que nos ajudará (Hebreus 2:10-18). Ele vive sempre para fazer intercessão por aqueles que vêm a Deus através dele (Hebreus 7:22). Assim como Jesus foi ouvido em sua oração (Hebreus 5:7), assim Deus promete ouvir e responder às orações de todos os seus filhos fiéis (1 Pedro 3:12). A permanência ainda de Cristo como nosso Mediador serve como incentivo final (do nosso texto) a orar freqüente, fervorosa e fielmente.
 
Conclusão
 
Motivações para orar: o que mais precisamos? Encerro com um incentivo final. “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efésios 3:20-21).

 

Richard J. Boone

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obstáculos à oração eficaz


                                                                               
                       "Senhor, ensina-nos a orar"          
                                                          
Quando alguém se aproxima de seu chefe com um pedido especial, talvez de um aumento, tenta ser cuidadoso, para não fazer qualquer coisa que possa impedir uma resposta favorável. É mais provável que ele faça um pedido se sentir que vem fazendo bem seu trabalho. Também, ele tenderia a ser cuidadoso com sua atitude, sabendo que o chefe poderia perceber uma atitude insincera ou hipócrita.
Quando nos apresentarmos a nosso Pai celestial em oração, devemos esforçar-nos muito mais para remover qualquer obstáculo que possa evitar que nossos pedidos sejam ouvidos por Deus. Jesus ensina a importância de se aproximar de Deus com sinceridade em Mateus 6:5: "E, quando orardes, não sereis como os hipócritas...." A palavra hipocrisia, originalmente, se referia à representação dos atores gregos e romanos. Os fariseus estavam quase representando em público para receber o louvor dos homens, ignorando o fato que o motivo de suas orações deveria ter sido adorar a Deus. Cada pessoa precisa perguntar-se: a quem ela busca agradar quando ora, o povo que a ouve ou Deus?
Há vários exemplos de longas orações na Bíblia que foram agradáveis a Deus (orações de Davi e de outros), mas as orações longas e palavrosas dos fariseus não impressionavam Cristo, por causa de seus motivos egoístas. Jesus condenou suas tentativas para impressionar os homens, em Marcos 12:40: "...e, para o justificar, fazem longas orações...." Suas orações não eram expressões do coração com a intenção de agradar a Deus; antes, eles queriam aparecer proeminentemente religiosos. Eles disfarçavam seus verdadeiros motivos com suas demonstrações públicas de devoção, mas Jesus conhecia seus corações.
Jesus ensinou que não é somente importante quanto oramos, mas também o que realmente dizemos e o que pretendemos quando oramos. Ele condenou o uso de repetições vãs em Mateus 6:7. Ali, Jesus se refere aos pagãos, que tinham o costume de repetir algumas frases sem sentido muitas vezes na sua adoração. Os cristãos deveriam se concentrar no que estão dizendo a Deus, uma vez que eles estão se comunicando com seu Criador e Senhor. Certamente pesaríamos cuidadosamente o que diríamos se estivéssemos nos dirigindo ao presidente da companhia onde trabalhamos, ou se estivéssemos falando com outra pessoa muito importante. Por todo o mundo, o modelo da oração de Jesus em Mateus 6 é decorada e repetida mecanicamente mas, ironicamente, no mesmo contexto, Jesus critica esta prática de vãs repetições.
Além do próprio ato de orar, há outros modos pelos quais podemos prejudicar nossa comunicação com Deus. Mesmo que oremos freqüentemente, como devemos, nossa conduta pecaminosa pode fazer com que nossas orações fiquem sem resposta. Quando os israelitas persistiram no pecado, Isaías lhes disse que Deus não ouviria as orações deles: "Vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Isaías 59:1-2; também 1:15). O pecado resulta em inimizade com Deus e evita que ele considere uma petição favoravelmente. Se nos humilharmos, nos arrependermos e pedirmos o perdão de Deus em oração, podemos aproximar-nos dele com a expectativa de que ele ouvirá (2 Crônicas 7:14).
Não somente é necessário estar em paz com Deus, mas devemos também buscar estar em paz com nosso irmão, quando oramos. Jesus indicou a urgência de buscar a reconciliação com um irmão, quando ele ensinava, em Mateus 5:23-24, que a pessoa precisa primeiro ser reconciliada com seu irmão antes de fazer uma oferenda de adoração a Deus. Jesus ordenou a seus discípulos que estivessem em paz uns com os outros (Marcos 9:50).
Quando Deus considera nossos pedidos em oração, ele leva em conta como temos tratado os outros. Esta idéia é ensinada em Mateus 6:14-15, onde Jesus afirma que não seremos perdoados se não praticamos o perdão. Nossa má vontade em perdoa os outros é como o menino que pede o perdão de seu pai por estragar o carro da família, mas se recusa a perdoar seu irmão porque estragou a bicicleta dele. Deus tem-nos perdoado dívidas muito maiores do que jamais teremos oportunidade de perdoar em toda a vida. Podemos esperar que Deus responda a nossos apelos por ajuda do mesmo modo que mostrarmos piedade por aqueles que pedem nossa ajuda ou perdão (Provérbios 21:13). "Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai" (Lucas 6:36).
Se removermos os obstáculos a nossas orações, seremos capazes de nos aproximar de seu trono ousadamente, "a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna."
                                                                                         por Gregory Roark

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A oração de intercessão do Senhor


                                                                     
 
"Senhor, ensina-nos a orar"
Não é difícil imaginar o tremendo efeito que a vida de Jesus deve ter tido sobre seus discípulos, de todos os modos, enquanto estava tão intimamente associados com ele durante os três anos e meio de seu ministério. Como a escritura nos revela, a regularidade da oração em sua vida, a proximidade que ele sentia com o Pai, e a natureza sincera de suas orações como é vista naquelas poucas que são registradas, ele se torna nosso exemplo na oração como em outras características de uma vida espiritual. Há tanto que precisamos aprender com Jesus sobre este poder maravilhoso que está tão prontamente acessível a nós em nossas vidas.

João 17 é a oração de Jesus mais longa que foi registrada. O que podemos aprender com o conteúdo desta oração de nosso Senhor? A oração é dividida em três partes. Primeira, Jesus ora em vista de sua própria relação com o Pai, segundo, ele ora em favor de seus apóstolos; e terceira, ele ora por todos os crentes.

Certamente as preocupações de Jesus deveriam ser desejo de glorificar a Deus. Sabemos como ele glorificava a Deus e como nós, por nossa vez, podemos glorificá-lo. Ele já tinha glorificado a Deus cumprindo a obra que era para ele fazer. Tinha chegado a hora dele morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Ele seria reerguido dentre os mortos, derrotando assim aquele que tinha o poder da morte, o diabo; e depois de aparecer para confirmar sua ressurreição, ele subiria ao trono de Deus para receber seu reino e reinar até que o último inimigo, a morte, fosse vencido pela ressurreição final da humanidade.

Ele orou a Deus para que o glorificasse, para que, por sua vez, ele glorificasse a Deus. Nós também temos que glorificar a Deus (1 Coríntios 6:20) e fazemos isso adequadamente, cumprindo a obra que ele nos deu para fazer. As Escrituras nos preparam completamente para toda a boa obra e o glorificamos sendo cumpridores dessa palavra, e não apenas ouvintes.

Sua oração por seus apóstolos foi em vista de ele não mais estar no mundo, mas ir para o Pai. Ele tinha feito, antes, muitas coisas pela proteção deles. Ele tinha manifestado o "nome" de Deus a eles, e isto inclui manifestar "tudo o que um nome implica, de autoridade, caráter, posição, majestade, poder, excelência, etc." (W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words, p. 100). Ele também lhes deu as palavras que Deus lhe deu, glorificando Deus ao transmitir-lhes que o Pai era a fonte de seu ensinamento. Ele os tinha conservado no nome de Deus, e agora orava para que o Pai continuasse a guardá-los na verdade, afirmando: "Tua palavra é a verdade." Devemos fazer nossa parte para realizar as coisas pelas quais oramos. Entretanto, depois que fizermos tudo dentro de nosso poder pelo bem daqueles que amamos, devemos orar, sabendo que o poder de Deus é grande, muito além de nossa capacidade de agir. Nós, como Jesus, devemos confiar no poder da palavra de Deus para dar conhecimento benefício e para nos santificar ou apartar-nos para uma santa maneira de viver, ajudando-nos, e aqueles que amamos, a abster-nos do mal do mundo. Devemos, também, confiar no poder de Deus para responder as nossas orações e para fazer aquilo que não podemos realizar.

A oração de Jesus por todos os discípulos foi para que todos eles fossem um só. Ele orou pela mais íntima unidade: "como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti". Verdadeiramente, ele e o Pai são um só. O Pai está no Filho e o Filho deve estar em nós. Quando aperfeiçoamos Cristo em nós, podemos ser aperfeiçoados na unidade. Devemos desejar esta unidade e sermos diligentes para mantê-la, porque é a oração sincera e expressa de nosso Senhor. Também, percebendo que outros, vendo tal unidade, podem ser levados a crer, devemos ser motivados pelo amor a eles para trabalhar por tal unidade. Deus irradia a glória de seu caráter maravilhoso, uma parte do qual é seu grande amor por Cristo e por nós. Cristo irradia esta glória e, quando contemplamos sua glória, ela pode motivar-nos a aperfeiçoar Cristo em nós. Assim como seu glorioso amor é aperfeiçoado em nós, ele nos levará a sermos um só com todos os gloriosos benefícios de tal unidade.
Que oração maravilhosa!
por Dave Bradford

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Segredo é a Oração

                                                                                 
 
"E, tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis." Mateus 21 : 22

"A oração é a chave na mão da fé , que abre as portas do caixa forte dos tesouros de Deus".
Nós não cremos em um Deus, histórico, mitológico, lendário, robô, folclórico ou dos genitores, mas cremos em um Deus que está acima da história, da mitologia, das lendas, da ciência e tecnologia. Cremos em um Deus que está sobre o controle de todas as coisas.
Ele está sobre o controle da estabilidade gravitacional do universo, da rotação da Terra, do por do sol, do surgir da lua, das mentes mais complexas e pensantes deste mundo.
Deus é tão sábio e maravilhoso que fez do seu cérebro, o elemento de maior complexidade e comunicação do universo. Todos os aparelhos de comunicações do mundo, como: satélites, antenas de comunicação entre rádio, Tv, telefonia, comunicação por fibra óptica , etc. Não conseguem superar a tal complexidade e tal velocidade que há na comunicação do cérebro humano.
Portanto, Deus fez esta nobre mente para se lembrar dEle. E, quando nos lembramos dEle, vemos que a nossa comunicação com ele depende de todo o nosso intelecto, sentimento, razão e emoção.
Bem, é a partir daí que vemos que o homem, consegue chegar até onde Deus está, e para chegarmos lá é através da ORAÇÀO .

PROPOSIÇÃO: A oração sempre foi e sempre será a arma do cristão para receber a vitória. Nesta mensagem que o Senhor Jesus nos concedeu, veremos o exemplos de vários servos de Deus, que chegaram ao pódio do sucesso, ao degrau da restauração, ao auge da vitória; através da ORAÇÀO .

I. ORAÇÃO, A DEVOÇÃO CARDEAL DA VIDA CRISTÃ
Porque a oração é tão desprezada por muitos cristãos, sendo ela a promotora da comunhão com o nosso Deus ?
1.1 O que é oração ? é o ato pelo qual o homem se dirige a Deus para prestar-lhe benevolência .
A oração é descrita na bíblia como :

" dobrar os joelhos, (Ef 3:14)
" apresentar perante o Senhor, (Sl 5:3)
" levantar as mãos, (Lm 3:41)
" derramar o coração (Sl 62:8)
" derramar a alma ( I Sm 1:15)
" invocar o nome (Gn 12:8)
" clamar á Deus (Sl 27:7)
" aproximar-se de Deus (Sl 73:28)
" clamar ao céu (II Cr 32:20)
" suplicar ao Senhor (Ex 32:11)
" buscar a Deus (Jó 8:5)

1.2 A prioridade da oração (Dn 6:10; Sl 63:8)
Por muitas vezes deixamos de orar !!!
Ou porque esquecemos.
Ou porque nos damos ao luxo de sempre dizermos que estamos muito ocupados.
Ou porque sempre priorizamos outros fatores e não priorizamos a oração.
Ou porque nos sentimos tão exaustos e cansados físico/mental.
Ou porque as lutas e provações que temos passado tem sido tão grandes e difíceis, que chegamos a pensar que Deus não nos está ouvindo.
Ou quando olhamos para a grandeza de Deus, e vemos quanto somos pequenos mediante a Ele, sentimos tão insignificantes que chegamos a pensar que Ele nos desprezará.
Portanto, eu gostaria meu caro leitor, de estimular a se levantar, pois você tem um Deus que pensa em você absolutamente a cada segundo que se passa e Ele sempre estará pronto e disposto a te ouvir e de braços abertos para te abraçar e te aceitar como você é .
"Deus não nos trata como um rosto na multidão, Ele nos trata como indivíduo, como pessoa, como único".
Tão perfeita é a distinção que Deus te fez, que Ele nos compôs de três características físicas, que são absolutamente diferentes de qualquer pessoa neste mundo.
1ª A íris do seus olhos, pois são milhões de cones e bastonetes, que se diferem entre todas raças e povos espalhados por este mundo.
2ª A digital de tuas mãos, sendo avaliadas vemos as diferenças nas pontuações e pigmentações entre o contorno dos dedos; define-se esta outra individualidade, (Jó 37:7).
3ª A voz, também é a outra característica que nos faz diferentes entre as pessoas, nota-se quando você identifica uma pessoa ao falar no telefone. A voz de alguma pessoa pode até parecer, simplesmente por fatores genéticos ou coincidências, mas nunca são iguais.
Obs. Todas as três características que citei são avaliadas mais precisamente por aparelhos tecnologicamente preparados para está análise .

1.3 O poderoso efeito da oração (At 12:5)
Este poderoso efeito :
" torna o crente a prova de fogo, faz da fornalha ar-condicionado, (Dn 3:25-28)
" faz as portas e portões se abrirem, (At 5:18; 19:23), e no caso de At 12:7-10, um portão de 4 á 5 metros de altura abriu-se automáticamente.
" faz abrir a porta dos corações, como um grande homem de Deus, que se chamava Charles Finney, ganhou milhares de almas para Cristo, pelo poder da oração.
" Fez Leão jejuar, quando Daniel estava na cova dos leões, (Dn 6:10-24) .

1.4 Características que acompanham a oração

Humildade
Obediência
Retidão
Contrição de coração
Lágrimas
Arrependimento
Temor
Gratidão
1.5 Quais são as posturas que a bíblia nos apresenta para orar ?
Em pé (I Ts 8:22)
Ajoelhado (II Cr 6:13)
Mãos estendidas (Is 1:15)
Prostrado (Sl 95:6)
Debruço (Js 5:14)
Rosto entre os joelhos (I Rs 18:42)


2. O QUE PRECISA SER VENCIDO DURANTE A ORAÇÃO ?
2.1 O sono - por muitas vezes quando estamos orando, presenciamos em nosso psique, ou seja, em nossa mente, em nosso sistema psíquico/imunológico, a presença do princípios de bocejos e aquele vontade de tirar um cochilo. Stoppppp...... calmaaaa aí !!! É necessário ter o discernimento espiritual pois isto não é proveniente de Deus. Portanto, repreenda e persista na oração.
2.2 Cansaço Físico - este cansaço nos vem até como uma fadiga, agonia. Da mesma forma você deve saber dominar o seu corpo, dominar o desejo que ele tem de repousar-se, portanto lembre-se que se você não conseguir vencer a sua própria carne, você não estará vencendo nem a você mesmo.


3. SETE TIPOS DE ORAÇÃO
3.1 Oração deprecatória - é feita com a intenção de pedir algo a Deus (I Tm 2:8; Fl 4:6)
3.2 Oração gratulatória - é de agradecimento (Ef 5:20)
3.3 Oração conversatória - é o diálogo com o criador, ela permite que Jesus tome as rédeas da sua vida (I Sm 1:13)
3.4 Oração louvatória - é feita através do louvor, adoração e cânticos espirituais (Sl 33:1)
3.5 Oração inarticulada - há coisas dentro de nossos corações que não poderia exteriorizar-se por meio de palavras (Rm 8:26)
3.6 Oração intercessória - esta oração é feita em prol de alguém, para que Deus venha abençoar, livrar, levantar, salvar, curar, restaurar, libertar o que está cativo !!! ( Ex 17:8-16 )
3.7 Oração impluditória - é a oração que faz impludir as muralhas como as de Jericó ( Js 6:20 ), esta é a oração que dissipa as nuvens, que arrebentar as correntes, que corta as cordas, que abre as portas e portões, que faz da fornalha ar-condicionado.

CONCLUSÃO
É através da oração :
Que nós somos mais que vencedores em Cristo Jesus
Que estamos vivos e vivemos por Ele e para Ele
Que não perdemos uma batalha
Que alcançamos nossos sonhos
Que fortalecemos nossas esperanças
Que aumentamos nossa fé
É através da oração que podemos todas as coisas em Cristo Jesus.
 
Autor: Pb. Wyndson Alencar Oliveira

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Condições para uma oração eficaz: fé


 


Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe",

os discípulos disseram: "Senhor: Aumenta-nos a fé" (Lucas 17:3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá" (versículo 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante.
Há, pelo menos, quatro coisas que estão envolvidas com orar com fé:
 Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Um infiel não deveria fazer pedidos a Deus, e deixar de orar é um passo para a infidelidade (Romanos 1:21).
 Temos que crer no que Deus disse a respeito da oração. Alguns pensam que, desde que os dias dos milagres acabaram, Deus não pode responder às orações. Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria.
 Temos que crer que precisamos do que pedimos e que Deus pode dá-lo. "Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24). Tiago disse que aquele que duvida "é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:6-8).
 Precisamos pedir de acordo com a vontade do Senhor. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14). Nossa atitude precisa ser sempre "se o Senhor quiser..." (Tiago 4:15).
Como podemos orar "com fé" e ainda ter a atitude "se o Senhor quiser"?
Primeiro, precisamos examinar a vontade de Deus e harmonizar nossos pedidos com sua revelação. Tiago ilustrou o poder da oração por Elias, que orou pela fome e depois pela chuva (Tiago 5:17-18). Deus respondeu a sua oração, não somente por causa da fé de Elias, mas porque era sua vontade. Moisés tinha escrito: "Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do Senhor se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o Senhor vos dá" (Deuteronômio 11:16-17). Nossa dificuldade é que nem sempre sabemos o que Deus quer numa situação específica. (Quem não agradeceu a Deus porque, olhando para trás, percebeu que teria sido prejudicial para si se Deus tivesse concedido seu pedido? Precisamos perceber que Deus "sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8), e assim como os pais terrenos não atendem a todos os pedidos, nosso Pai celestial nos dá o que necessitamos (Mateus 7:8-11).
Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. "Fé como um grão de mostarda" removerá "montes" (Mateus 17:20). Não, não montanhas literalmente falando, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho.
Você está tendo dificuldade em perdoar seu irmão?
Apenas uma pequena fé em Deus que demonstrou "seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) ajudará você a superar a montanha! Pessoas que têm sido perdoadas não devem achar difícil perdoar.
 Você está tendo dificuldade para amar seu companheiro(a)?
Uma pequena fé em Jesus, que deu a si mesmo por sua noiva, o ajudará a entender o verdadeiro amor.
 Você está tendo alguma dificuldade com algum mau hábito ou vício?
Sonhe mais Alto, Salmo 37:3 a 5
Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.  Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.

Jesus te abençoe hoje e sempre.

 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O PODER DA INTERCESSÃO


A prática intercessória pelo cristão não deve ser ou vista apenas como uma obrigação, mas como uma necessidade íntima a nossas vidas. Quando praticamos constantemente a intercessão, além de intensificarmos nosso relacionamento com Deus, cumprimos parte do mandamento do Senhor de 'amarmos o nosso próximo como a nós mesmos', pois deixamos momentâneamente de lado nossas necessidades para súplicar em favor de nosso povo. Precisamos interceder por nossa nação todos os dias, para que Deus, venha intervir com o verdadeiro avivamento a nossas vidas.

I. O QUE É INTERCESSÃO

A intercessão pode ser definida como uma oração contrita e reverente com fé e perseverança, onde o crente suplica à Deus em favor de outra pessoa, de pessoas que necessitam de intervenção Divina de forma urgente ou por um povo ou nação. Podemos encontrar na Bíblia inúmeros exemplos de pessoas que intercederam por outros, temos o exemplo de Jesus que intercedeu pelos quais Ele viria buscar e salvar, Lc. 19. 10. Da mesma forma, o próprio Espírito Santo intercede por nós, Rm. 8. 26.

Todo cristãos, deve colocar-se diante de Deus em intercessão em prol de seu próximo, Cl. 4. 2-3; só assim, iremos desfrutar da vontade de Deus em nossas vidas, pois a vontade dEle é que vivamos em ajuda ao nosso próximo e nossa nação, e também que vivamos em constante clamor para que, a semelhança de Móises que intercedeu pelo povo para que Deus tivesse compaixão de Israel, Nm. 14. 13-19; clamarmos o perdão e compaixão de Deus por nós mesmos e por nosso próximo.

UMA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA SÓ É EFICAZ quando não é egoísta: Não adianta o cristão interceder apenas por si mesmo, pois, se Cristo intercedeu por nós na cruz, e o Espírito Santo intercede por nós, devemos interceder por nosso próximo afim de praticarmos uma intercessão verdadeiramente e eficaz. Ex. 32. 32. É importante também ressaltar que, o amor ao próximo não deve resumir-se apenas a intercessão, pois uma fé que não é acompanhada de obras de amor ela é morta, como vemos em Tg. 2. 17. A intercessão só é de fato uma intercessão verdadeira e eficaz diante de Deus, , quando a verdadeira religião é cumprida atravéz de uma fé viva em cuidado com os menos favorecidos, orfãos e viúvas, Tg. 1. 27.

II. JEREMIAS INTERCEDE POR JUDÁ

Mesmo que o povo de Deus o rejeite atravéz de suas más obras e endurecimento de coração, sempre haverá um remanescente disposto a interceder à Deus pela restauração de um povo ou por alguém, Rm. 9. 27; e assim o fez Jeremias, pois ele sabia que o Deus de toda criação poderia ser misericordioso com seu povo.

COMO DISSE JESUS, 'NOSSA JUSTIÇA DEVE EXCEDER A JUSTIÇA DOS HOMENS' Mt. 5. 20; e sendo assim, nossa intercessão não deve jamais ser apenas por pessoas boas ou por nós mesmos, devemos interceder por bons e maus, por nossos irmãos e pelos que se fazem nossos inimigos, Mt. 5. 43. Não devemos desistir de clamar, de interceder por nosso próximo nem por nós mesmos afim de que Deus possa compadecer-se de nossas fraquezas, mesmo quando a apostasia torna-se algo comum para alguns, Jr. 14. 8.

Mesmo sendo Deus eternamente miséricordioso, em alguns momentos quando seu povo não ouve e guarda seus mendamentos, a misericórdia dEle cessa, pelo fato de que é impossível Deus agir em um coração duro e rebelado contra Ele, um coração que não dá espaço para a ação de Deus, Jr. 15. 1-2; este quadro pode ser alterado apenas quando o crente persevera em interceder à Deus para que Ele volte atráz em sua decisão de ignorar seu povo por conta de sua rebeldia, Nm. 14. 13-19.

Um coração duro é o que impossibilita Deus de responder e restaurar seu povo, Deus dotou o homem de lívre arbítrio, porém, sem que o homem deixe Deus agir em seu coração, Deus não pode restaurar o sorte de um povo, Ez. 39. 23. Deus pode gerar o arrependimento no coração do homem, mas é o homem quem toma a decisão de deixar, permitir que Deus trabalhe em seu coração. Apenas quando um povo ouve a voz de Deus, reconhece seus atos errados, aceita a correção e guarda seus mandamentos é que Ele pode restaurar sua sorte.

III. POR QUE DEVEMOS INTERCEDER

Como já mencionamos, a intercessão não deve ser a única expressão do amor ao próximo, devemos também praticarmos o amor por verdadeiras obras de amor, sempre entendendo que a Bíblia recomenda taxativamente: "Orai uns pelos outros..." Tg. 5. 16; e isso sempre acompanhado por unidade e companheirismo como visto no contexto do capítulo cinco da carta do apóstolo Tiago. Apenas um amor não fingido, Rm. 12. 9, e que alegra-se uns com os outros, Rm. 12. 15 possibilitará uma intercessão sincera e verdadeira que irá tocar o coração de Deus.

Por toda a Bíblia seremos sempre compelidos a interceder, nosso País vive um momento de muita dificuldade para a fé cristã. O relativismo de assuntos que envolvem moralidade, o liberalismo teológico, desvalorização das coisas espirituais por alguns que trocam o Céu por coisas materiais desta vida, nos alerta e nos desperta para clamarmos e intercedermos dia e noite pela restauração de nossa nação, não com um avivamento que promove homens que em nada vivem o Evangelho, mas o avivamento que muda o caráter do homem, que vai muito mais além da religiosidade, um avivamento que transforme o interior das pessoas.

CONCLUSÃO

Precisamos com urgência intercedermos e clamarmos junto À Deus por nossa nação, família, amigos, irmãos e por nós mesmos. A semelhança de Jeremias, precisamos clamar ao Senhor para que nossa nação que torna-se cada vez mais evangélica, retorne aos princípios do Evangelho que Jesus trouxe para o homem, para que assim, possamos ser seguidores de Cristo verdadeiros, e não apenas meros cristãos no meio de 40 milhões de evangélicos em nossa nação.
Por: Matias Borba